Saiu.
Caminhando sentiu aquela sensação de ecstase. Sim a droga. Uma droga! O barulho de correria e compromissos parecia que estava entrando pelos poros da sua pele, o ar pesado de poluição e de violência era sorvido até suas entranhas. Quis vomitar todos os seus vícios e deixar as ruas ainda mais contaminadas de sentimentos, sentimentos escuros e desumanos.
Não fez.
Ela não se livrou da impureza. Contaminou-se cada vez mais. Não eram vírus. Ou talvez fossem. Talvez sejam. Uma praga. Isso! Que agora a devorava por dentro e ela tinha toda aquela sensação evaporando pelos olhos. Olhos repletos. Olhos perdidos. Olhos vazios. Vazia ficou.
Acabou.
E então caiu em sim. Acordou num inédito jardim. E, sem entender, sentiu o cheiro da felicidade. Provou uma fruta, gosto de romance. Saboreou a hortaliça, era saúde. Bebeu polpa de amor, com gostinho de saudade. Banhou-se em cachoeira de liberdade. Vestiu roupas feitas de ternura. Perfumou-se com compreensão. Calçou-se de fé. E se foi. Agora sim.
Vivendo.
Caminhando sentiu aquela sensação de ecstase. Sim a droga. Uma droga! O barulho de correria e compromissos parecia que estava entrando pelos poros da sua pele, o ar pesado de poluição e de violência era sorvido até suas entranhas. Quis vomitar todos os seus vícios e deixar as ruas ainda mais contaminadas de sentimentos, sentimentos escuros e desumanos.
Não fez.
Ela não se livrou da impureza. Contaminou-se cada vez mais. Não eram vírus. Ou talvez fossem. Talvez sejam. Uma praga. Isso! Que agora a devorava por dentro e ela tinha toda aquela sensação evaporando pelos olhos. Olhos repletos. Olhos perdidos. Olhos vazios. Vazia ficou.
Acabou.
E então caiu em sim. Acordou num inédito jardim. E, sem entender, sentiu o cheiro da felicidade. Provou uma fruta, gosto de romance. Saboreou a hortaliça, era saúde. Bebeu polpa de amor, com gostinho de saudade. Banhou-se em cachoeira de liberdade. Vestiu roupas feitas de ternura. Perfumou-se com compreensão. Calçou-se de fé. E se foi. Agora sim.
Vivendo.
17 Finais Felizes:
O importante é apenas, viver!!!
Beijão e bom domingoooo!!!!
Que poesia-conto foi esse, Camila?
Nossa, parece um mergulho de tirar o fôlego, intenso, no final vc respira aliviado...
Belíssimo!
Bjos!
Leandro
Muito bom seu texto. Nos faz refletir sobre o valor da vida.
Beijos!
Nossa, qeu alívio... que bom o sentimento final, porque eu estava agoniada com todo o sofrimento dela durante o texto. Essas impurezas de alma impregnam e não são fáceis de eliminar, mas não é impossível também... Que beleza. =)
Camilinha, adorot e ler, quando vc vai nos dar a honra de um Bilhete, hein??
beijos!
Lindo, Camilinha...
O que realmente nos sufoca? Do que podemos nos livrar? Ou melhor, do que conseguimos abrir mão para nos libertar?
Sentir a vida.. liberta.
Muito bom.
Grande beijo!
Que lindo texto pra completar o domingo!!! Emocionante!!!
Um beijo e uma linda semana menina contadeira!!!!
ROBERTA
Quantas batalhas diárias, quantas lutas para sair de nossos pesadelos ou medos. Enfrentar o dia-a-dia é difícil, pesado, mas necessário. Ainda bem que ao final temos aquela sensação boa de ter feito o que era preciso fazer naquele momento, de mudar a paisagem.
Camila, adorei a passagem de uma sensação angustiante, de pesadelo, para uma sensação de bem-estar, de liberdade. :-)
Beijos!
Juca
Posso confessar: há tempos eu não lia profundamente um texto teu e fui envolvida c a rapidez dos sentimentos e das sensações, a certeza é que o zelo não deve ser demasiado...a dose certa está em se deixar ser levado, em se deixar viver!
Beijos, Camilinha! Talvez, eu tenha te sentido agora!
E quando depois de andar por tortuosos caminhos se chega ao fim sorrindo, sinal de que vale a pena viver calçada de fé e vestida de liberdade.
lindo dia flor querida
beijos
Conto ótimo. Tens um estilo bastante peculiar, muito consiso. Gosto assim, contrasta com o que costumo ler.
Que bom que aceitaste o convite. Te adicionei no orkut, aceita-me para que possa depois combinar melhor. Qualquer coisa, se usares menos o orkut do que eu, podes entrar em contato pelo email filosofodebar @ yahoo.com.br (tira os espaços)
Sim, Allan está prestes a lançar o manifesto da confraria da nova literatura brasileira. Achamos que tu deves tomar parte dele. Tudo o que tens a fazer é me mandar uma frase tua de efeito, retirada de algum texto já publicado no blog, e teu nome completo. O manifesto será publicado em todos os blogs participantes.
O rascunho do manifesto você encontra em http://docelingua.wordpress.com/manifesto/
Como o Leandro disse, foi de tirar o fôlego!
Eu vivi a cena, adentrei nela e sofri...no final o alívio!
Adorei!!!
Beijão, querida!
Ps: Deixei um mimo pra vc lá em casa! ;)
Camila, que delícia de texto.
Adorei essa parte: Vestiu roupas feitas de ternura. Perfumou-se com compreensão. Calçou-se de fé. E se foi. Agora sim.Vivendo.
Beijos e uma excelente semana para você
Como diria Renato Russo...
"Muitos temores nascem do cansaço e da solidão
E o descompasso e o desperdício herdeiros são
Agora da virtude que perdemos.
Há tempos tive um sonho
Não me lembro não me lembro
Tua tristeza é tão exata
E hoje em dia é tão bonito
Já estamos acustumados
A não termos mais nem isso.
Os sonhos vêm
E os sonhos vão
O resto é imperfeito."
Foda. (você e ele)
Rs!
=*
P.S.:(acOstumados!) isso que dá copiar e colar! rsrs!
e foda no bom sentido, vc sabe!
:p
lesa eu!
precisamos nos libertar de muitos vicios... valeu pelo lindo texto!
http://infocasa.blogspot.com
Nossa, perdi algumas atualizações por aqui...
Bem no estilo de "depois da tempestade, o sol volta a brilhar".
É bom acreditar em dias melhores, ver luz no fim do túnel, para termos forças e prosseguir.
Bjitos!
Postar um comentário