Penso em não pensar em mim, mas não sou só o que penso. Sou o eu do penso. Sou até o que está implícito. O eu oculto da minha ação mais pessoal. Sou a redundância de ser o que é. Sou o eu do sou. Sou o sujeito de frases e do mundo. E faço verbo e vida acontecerem. Sou eu acontecendo e sendo a primeira pessoa sempre. Mas não singular. Ou até sou o singular do plural das coisas. Porque eu sou eu o tempo todo e por toda parte. Um íntimo transbordante. Eu sou eu até demais. E só sei ser isso. Eu em exagero. Eu sou eu até fingindo. Sou a verdade da mentira que invento. A história da minha estória. Meu alterego particular. O eu de eu mesma ao extremo. Eu sou assim, o excesso de mim.
Minha primeira poesia
Há uma semana
17 Finais Felizes:
Queridos,
Desculpem a minha ausência. As férias estão correndo e eu estava precisando não deixá-las escapar, mas já estou voltando à minha vida do lado de cá da tela. É incrível como o virtual pode ser um porto tão seguro.
Beijos para todos!
=D
É bom tê-la de volta!!! \o/
Ainda bem que aproveitou bastante as suas férias!!! \o/
"Sou eu acontecendo e sendo a primeira pessoa sempre. Mas não singular. Ou até sou o singular do plural das coisas. Porque eu sou eu o tempo todo e por toda parte."
(Camila Mesquita)
Meio singular, meio plural, completamente indefinido... assim encontra-se pequenos fragmentos de mim!!!
Saudades de te ler!!!! ^^
*Essa música é perfeita!!
Beijos =)
Camila!
Copiando a Su:
"Saudades de te ler!"
É incrível como as tuas palavras alcançam dimensões enormes de sentido.
Palavras pequenas no concreto e gigantescas no íntimo de quem as lê.
Estou muito feliz de estar de volta, e muito feliz de você estar de volta!!
Um beijão!
Camila que texto intenso, sobre o eu, sobre mentiras que são verdades e vice-versa, sobre o eu em demasia. Me lembrou a música do Cazuza Exagerado.
Bj!
Ah! obrigado pelo elogio no blog.
Cami, é bom ter um tempo para ser você mesma, o tempo todo. Então suas férias foram super merecidas.
E filosofias de bolso, eu gosto delas por onde eu passo. E passo horas pensando assim, também. Por isso me identifiquei tanto com o seu texto. É incrível como, por mais altruísta que tentemos ser, somos sempre o centro de tudo para nós mesmos. =)
um beijão e boa semana!
Ou seja, você é você até quando não é você. É a teoria do exagero na prática. Também sou assim. Até dormindo não consigo esquecer que eu sou eu. =)
Bjs, Camila.
Tudo e nada..o que sou..! Bjss
Muito bom todos estes eus!
bjos meus
Eterna busca do Eu dentro do Eu, tantos que se fundem virando excesso...
Flor querida, você é paz.
lindo dia,
beijos
Se é você em excesso, então tá tudo bem! Que assim seja, sempre!
Beijão, minha querida!
(Que bom que voltou!)
Nossa... Achei um pouco complicado te entender nesse post. Acho que é porque sermos o que somos já é um tanto quanto complicado... Nos entendermos é uma tarefa eterna!
Beijos!
Saudades!
o bom quando nos fazemos verbo é poder conjugar... agir!
Muito bom o texto, Camila, como sempre. Deixei um meme para você em meu blog. Dá uma olhada, ok?
Camila,
Sabe de uma coisa? Só quem nos conhece de verdade mesmo é Deus!
Beijocas
Ai, Camilinha!
Q bom mesmo ter voltado!!! Não sei se percebeu, mas estávamos todos preocupados e saudosos da sua presença em palavras tao simplesmente complexas igual ao seu eu.
Besoooooo
Se é você mesma, que seja em excesso. Porque a verdade do que realmente somos é o que mais falta neste mundo.
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