Era meio dia e ela ainda não conseguia abrir os olhos. Todos avisaram que beber vinho demais ia deixá-la com uma ressaca insuportável no dia seguinte. Avisaram? Pra quê? Como se ela nunca tivesse tomado vinho antes!
Sua cabeça estava mais pesada que seu corpo. Chegava quase a sentir a dor causada pelos impulsos nervosos. Não lembrava, mas um trem devia ter passado sobre ela na noite anterior, seu corpo doía só de existir. Parecia que todos os seus órgãos internos queriam sair pela sua boca de tão enjoada que estava.
Arrependeu-se e pensou que devia ter seguido o conselho dos amigos. Chegou a ficar com raiva daquele ditado que diz que “quem avisa amigo é”. Ficou com raiva também do barman que vendeu todo aquele vinho pra ela. Sentiu raiva até do dono do bar, que não devia deixar venderem vinho lá. Praguejou mentalmente contra todos os fabricantes de vinho tinto (ela não gosta de vinho branco mesmo) do mundo e chegou a odiar os franceses.
E agora estava ela lá, em sua cama. Hã!? Ela não estava na cama dela! Onde ela estava? Meu Deus! Ela não sabia! Acalmou-se, abriu bem os olhos e viu. Viu sua fotografia com ele na estante, o quadro futurista que ela pintara na parede, a luminária que ela havia dado pra ele no Natal. Sentiu o cheiro dele a misturar-se ao aroma de café forte que ele sempre fazia. Notou a toalha molhada do outro lado da cama, o pente caído no chão, a bagunça da casa dele. Sentiu aquela pontada de felicidade no peito, que chegou até a doer.
E agora estava ela lá, em sua cama. Hã!? Ela estava na cama dela? Isso mesmo, na cama dela. A dorzinha da felicidade a acordou e a tirou daquele sonho, onde tudo era real, a dor de cabeça, a vontade de vomitar, a dor no corpo e toda aquela raiva... Menos ele.
Sua cabeça estava mais pesada que seu corpo. Chegava quase a sentir a dor causada pelos impulsos nervosos. Não lembrava, mas um trem devia ter passado sobre ela na noite anterior, seu corpo doía só de existir. Parecia que todos os seus órgãos internos queriam sair pela sua boca de tão enjoada que estava.
Arrependeu-se e pensou que devia ter seguido o conselho dos amigos. Chegou a ficar com raiva daquele ditado que diz que “quem avisa amigo é”. Ficou com raiva também do barman que vendeu todo aquele vinho pra ela. Sentiu raiva até do dono do bar, que não devia deixar venderem vinho lá. Praguejou mentalmente contra todos os fabricantes de vinho tinto (ela não gosta de vinho branco mesmo) do mundo e chegou a odiar os franceses.
E agora estava ela lá, em sua cama. Hã!? Ela não estava na cama dela! Onde ela estava? Meu Deus! Ela não sabia! Acalmou-se, abriu bem os olhos e viu. Viu sua fotografia com ele na estante, o quadro futurista que ela pintara na parede, a luminária que ela havia dado pra ele no Natal. Sentiu o cheiro dele a misturar-se ao aroma de café forte que ele sempre fazia. Notou a toalha molhada do outro lado da cama, o pente caído no chão, a bagunça da casa dele. Sentiu aquela pontada de felicidade no peito, que chegou até a doer.
E agora estava ela lá, em sua cama. Hã!? Ela estava na cama dela? Isso mesmo, na cama dela. A dorzinha da felicidade a acordou e a tirou daquele sonho, onde tudo era real, a dor de cabeça, a vontade de vomitar, a dor no corpo e toda aquela raiva... Menos ele.
13 Finais Felizes:
Lindo texto Camila... Adoro vir aqui e me deparar com contos tão bonitos e reais ao mesmo tempo.
Um beijo e bom dia.
ROBERTA
ahhhhh essa história é bem "universal" rs! rsrsrs Adorei!
B-Jú!
www.jlouthings.blogspot.com
Tadinha...
Além de ressaca, um último sonho pra dar mais dor ainda... Que dó!
Beijos!
Uhuu! =p
Mto bom sonhos assim, rsrsrs
Deixei um selo pra vc no meu blog!
Bjos!
Leandro
Sujeira com a coitada... Além da ressaca ainda fica sonhando essas coisas... hehehehe... Mas de vez em quando acontece, né?! A solução é controlar o vinho. :)
Vinho
Pelo caminho
É sinal de desalinho
De se contorcer no ninho
De querer dormir mais um cadinho
Faz parecer que a rosa
È só espinho
Que puxa foça
Minha nossa
Puxa mesmo...
P.s - Fique sempre à vontade com as curiosidades..
P.s 2 - É Jorge mesmo...
Eu acho que já assisti esse filme...
Bom precisa contralar o que bebe...mas de vez em quando isso acontece, quem não passou por isso???
Eu já!!!
Beijos filha e pode me chamar de vovó eu adoro, é muito carinhoso!
Boas provas e continua na batalha, estudando muitooooo!
Vovó Rô!
Tadinha, tanto vinho há fez sonhar e até sentir aromas e sabores, que triste despertar, que terrível ressaca e não adianta ninguém avisar.
lindo noite flor
beijos
Adorei seu comentário! ^^
Obrigada.
Ótimo texto, Camilla! Eu quase achei que ia ter um final feliz... Mas ainda assim, gostei muito! Na verdade, por mais que sonhar assim seja ruim depois do despertar, vale a pena a sensação de realidade que um sonho como esse passa. É pra ficar sonhando acordada o resto do dia. =)
beijos, e obrigada pelo carinho!
Vinhos e vinhos...
Já passei por isso!!
É um susto, vinho é vinho!!
Beijão, flor!
auhauahauhauahaauhaauhaua
O vinho a fez esquecer dele??
Muito bom!
Beijos, flor!
Oi Camila,
Sou um tanto que inexperiente neste mundo dos blogs, sabia que existia milhares de blogs por aí, mas só não sabia como chegar até eles... mas agora estou ficando mais esperta rsrs e tenho descoberto diversos blogs bacanas, inclusive o seu... Como vc sugeriu no último post, fui até o "Sofá do Amigão"... Outro blog super bacana e li seu texto, gostei da maneira espontanea como escreve, uma leitura gostosa... Como também gostei deste seu conto... Parabéns!
Um ótimo restinho de final de semana para vc...
Abraços,
Dany Z.
Postar um comentário